
o mundo de
Da Boca Pra Fora, atual - 2017
é uma pesquisa artística em desenvolvimento, que se interessa em pesquisar os ditados e expressões populares em diferentes linguagens.







O movimento mais recente da pesquisa é o curta-metragem abaixo, produzido entre dezembro/2020 e janeiro/2021.
O curta Da Boca pra Fora se concretiza como uma animação em stop-motion onde artes visuais, dança e cinema se encontram. Utilizando a verbalidade dos ditados populares como dispositivos corpóreos, os artistas propõem reflexões plásticas sobre processo criativo, a fisicalidade dos corpos e das imagens. “A corda sempre arrebenta para o lado mais fraco”, “fazer tempestade em copo d’água” e “chutar o balde” são ditados populares que norteiam o roteiro-partitura do curta.
“Da Boca Pra Fora” é um diálogo entre as pesquisas do duo artístico Tangerina Bruno (composto pelos irmãos gêmeos Letícia e Cirillo) e da artista e pesquisadora do corpo Lara Costa. Esta obra foi produzida pela Prefeitura Municipal de Porto Ferreira, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Governo Federal, por meio da Secretaria Especial de Cultura e Ministério do Turismo através da Lei Aldir Blanc.


Mídia: Arte ao Redor, Veja São Paulo e na versão impressa na Vejinha edição nº 2725.
frames do curta:








“Um dia da caça e outro do caçador” e “Quando um não quer dois não brigam” são ditados populares que norteiam o roteiro-partitura deste segundo trabalho, que é lançado um ano após o primeiro curta de “Da Boca pra Fora”.
Esta obra foi produzida pela Prefeitura Municipal de Porto Ferreira, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Governo Federal, por meio da Secretaria Especial de Cultura e Ministério do Turismo através da Lei Aldir Blanc.
frames do curta:









Precursor do curta Da Boca pra Fora, em 2019 animamos uma sequência de desenhos como proposta para a exposição online Polissemia Política, Arte Londrina 8.
Como se fossem frames, desenhos impressos em papel jornal foram organizados de modo a compor uma sequência. O trabalho faz parte de uma pesquisa que se interessa em pensar a representação de ditados e expressões populares. Utilizando a própria figura, os desenhos são baseados em referências fotográficas obtidas a partir de performances, onde a dupla se reveza entre quem registra e quem performa a ação.




![[detalhe]
sem título, 2018
impressão sobre folha de papel jorna
243 x 19 cm](https://static.wixstatic.com/media/21c7ac_58e44c80f45c481ab5b866da7a25ca44~mv2_d_2807_1865_s_2.jpg/v1/fill/w_165,h_164,q_90/21c7ac_58e44c80f45c481ab5b866da7a25ca44~mv2_d_2807_1865_s_2.jpg)
![[detalhe]
sem título, 2018
impressão sobre folha de papel jorna
243 x 19 cm](https://static.wixstatic.com/media/21c7ac_ea9be7836c5b494292a6ddec6dca3e22~mv2_d_2807_1865_s_2.jpg/v1/fill/w_164,h_164,q_90/21c7ac_ea9be7836c5b494292a6ddec6dca3e22~mv2_d_2807_1865_s_2.jpg)

Ditados e expressões populares transmitem conceitos e experiências que são repetidos de geração em geração, geralmente em tom de conselho. Rompendo a barreira da língua e das classes sociais, essas frases são largamente repetidas, ignorando e banalizando a dimensão real das ações que muitas delas descrevem. Dentro dessas ações, faz-se necessário a utilização de objetos, animais e alimentos. Diante disso, separamos esses elementos e criamos os Kits Básicos de Sobrevivência (2019), que são itens necessários para a execução de ações que coletivamente afirmamos como essenciais ao convívio social.
A partir dos Kits e da ressignificação de seus itens, dentro da série também apresentamos o Manual de Instruções (2019). Nessas obras, exploramos através da nossa própria figura a representação visual dessas ações, demonstrando a utilização prática de alguns elementos.
Os desenhos são elaborados em grafite sobre papel algodão. 2019












Em 2017, iniciamos essa pesquisa através de uma instalação.
A instalação se desenvolve a partir da repetição de um padrão figurativo, composto por 8 impressões em folhas de papel jornal (20 x 20 cm cada).
As impressões são organizadas e fixadas uma a uma na parede compondo um padrão decorativo contínuo que reveste o local como um papel de parede.
No padrão, a figura aparece performando a expressão popular "engolir sapos".
Os desenhos são feitos a partir de fotografias, onde um dos artistas da dupla performa a ação enquanto o outro registra. Antes desse trabalho, a relação performance-fotografia acontecia exclusiva dentro da nossa pintura.