Nessa pesquisa recente, buscamos deslocar a figura de cenas domésticas para investigar a representação de processos de transformação através da figura humana. Como duo, trabalhamos a quatro mãos e, nesta série, estabelecemos que cada integrante do duo ficaria responsável por pintar sozinho a própria figura, sem que ela buscasse se relacionar com a figura do outro em níveis de acabamento ou paleta. A partir disso, construímos juntos as narrativas.

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O título da série, “Estações”, sugere a natureza da investigação. Estamos falando de estados transitórios. Estamos interessados em registrar a atualização da própria identidade como um processo criativo. Dessa forma, as obras estão conectadas à experimentação, a ceder a diferentes impulsos. Costumamos pintar unindo diferentes soluções pictóricas em uma mesma pintura. Nessa série, decidimos reforçar essa característica como uma expressão conceitual, para evidenciar processos de metamorfose.